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  • Committer: Package Import Robot
  • Author(s): Jonathan Riddell
  • Date: 2015-06-22 12:46:50 UTC
  • mfrom: (1.12.51)
  • Revision ID: package-import@ubuntu.com-20150622124650-xbip57rsx7phba0i
Tags: 4:15.04.2-0ubuntu1
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1
<sect1 id="ai-telescopes">
 
2
<sect1info>
 
3
<author
 
4
><firstname
 
5
>Ana-Maria</firstname
 
6
> <surname
 
7
>Constantin</surname
 
8
> </author>
 
9
</sect1info>
 
10
<title
 
11
>Telescópios</title>
 
12
<indexterm>
 
13
  <primary
 
14
>Telescópios</primary>
 
15
</indexterm>
 
16
<para
 
17
>Inventado na Holanda no início do século XVII, telescópios são ferramentas usadas por astrônomos e astrofísicos para suas observações. Com o desenvolvimento da ciência moderna, telescópios são atualmente usados para observar em todo o espectro eletromagnético, dentro e fora da atmosfera terrestre. Telescópios funcionam coletando luz com uma grande superfície que faz com que a luz que chega convirja. A imagem final é visualizada usando uma ocular. </para>
 
18
 
 
19
<sect2 id="aperture">
 
20
<title
 
21
>Abertura e Relação focal</title>
 
22
<indexterm
 
23
><primary
 
24
>Telescópios</primary>
 
25
</indexterm>
 
26
 
 
27
<para
 
28
>Os telescópios são usados para coletar luz de objetos celestiais e convergi-la para um ponto, denominado ponto focal. Eles são descritos por dois parâmetros: <firstterm
 
29
>abertura</firstterm
 
30
> e <firstterm
 
31
>razão focal</firstterm
 
32
>. O diâmetro da superfície de coleta da luz é chamado de <firstterm
 
33
>abertura</firstterm
 
34
> do telescópio &ndash; quanto maior a abertura, maior a imagem. A razão da distância focal <firstterm
 
35
>f</firstterm
 
36
> e a <firstterm
 
37
>abertura D</firstterm
 
38
> de um telescópio é definido como a <firstterm
 
39
>razão focal</firstterm
 
40
>. Ela descreve o poder de captura de luz de um telescópio. Telescópios <quote
 
41
>rápidos</quote
 
42
> possuem pequenas razões focais, pois eles obtêm imagens mais brilhantes com um tempo de exposição menor. Conforme a razão focal se torna maior, o telescópio precisa de mais tempo de exposição para obter uma imagem brilhante, sendo por isso um telescópio <quote
 
43
>mais lento</quote
 
44
>. A razão focal é usualmente expressa como <quote
 
45
>f/n</quote
 
46
>, onde n é a razão da distância focal para a abertura. </para>
 
47
</sect2>
 
48
 
 
49
<sect2 id="aberrations">
 
50
<title
 
51
>Aberrações</title>
 
52
<indexterm
 
53
><primary
 
54
>Telescópios</primary>
 
55
</indexterm>
 
56
 
 
57
<para
 
58
>Para obter uma imagem, os telescópios usam lentes e espelhos. Infelizmente, se nós usarmos ambas, nós obteremos distorções na imagem conhecidas como <firstterm
 
59
>aberrações</firstterm
 
60
>. Algumas aberrações são comuns tanto para lentes como para espelhos, como o <firstterm
 
61
>astigmatismo</firstterm
 
62
> e o <firstterm
 
63
>campo de curvatura</firstterm
 
64
>. </para>
 
65
 
 
66
<para
 
67
>O <firstterm
 
68
>astigmatismo</firstterm
 
69
> aparece quando partes diferentes da lente ou espelho fazem com que os raios de luz que chegam convirjam em posições ligeiramente diferentes no plano focal. Ao corrigir o astigmatismo, o <firstterm
 
70
>campo de curvatura</firstterm
 
71
> pode aparecer na superfície da lente/espelho, o que faz com que a luz convirja em uma curva ao invés de em um plano. </para>
 
72
 
 
73
<para
 
74
>Além disso, existem também aberrações específicas para lentes e específicas para espelhos. </para>
 
75
 
 
76
<para
 
77
>A <firstterm
 
78
>aberração cromática</firstterm
 
79
> é um recurso de telescópios que usam lentes para convergir a luz. Basicamente, a distância focal de uma lente é dependente do comprimento da onda, o que significa que o ponto focal de uma luz azul difere do de uma luz vermelha. Isto resulta em uma imagem borrada. O efeito da aberração cromática pode ser diminuído adicionando lentes de correção no sistema. A aberração <firstterm
 
80
>esférica</firstterm
 
81
> pode também ser um problema para lentes, resultado de sua forma. Superfícies esféricas não farão com que a luz que chega convirja para um único ponto, sendo por isso que outras superfícies óticas como as paraboloides são preferidas. Mesmo usando-as ainda teremos problemas, uma vez que a aberração coma aparece neste caso. Ela resulta da dependência da distância focal e do ângulo entre a direção do raio de chegada e o eixo ótico do sistema. Assim, imagens dos pontos que incidem fora do eixo ótico são alongadas, ao invés de serem pontos únicos, como seria o normal. </para>
 
82
</sect2>
 
83
 
 
84
 
 
85
 
 
86
<sect2 id="magnification">
 
87
<title
 
88
>Ampliação</title>
 
89
<indexterm
 
90
><primary
 
91
>Telescópios</primary>
 
92
</indexterm>
 
93
 
 
94
<para
 
95
>A <firstterm
 
96
>ampliação</firstterm
 
97
>, o aumento do tamanho angular de um objeto visualizado em um telescópio, é descrita como a razão da distância focal da objetiva para a distância focal da ocular. Assim, quanto maior a distância focal da objetiva, maior a ampliação. Se você deseja uma grande imagem, então você precisa de uma grande distância focal da objetiva e uma pequena distância focal da ocular. </para>
 
98
 
 
99
<para
 
100
>Como exemplo, se você possui uma objetiva de 500 mm e uma ocular de 25 mm a ampliação resultante será de 500 / 25, que é 20, ou 20x. </para>
 
101
</sect2>
 
102
 
 
103
<sect2 id="field">
 
104
<title
 
105
>Campo de visão</title>
 
106
<indexterm
 
107
><primary
 
108
>Telescópios</primary>
 
109
</indexterm>
 
110
 
 
111
<para
 
112
>O campo de visão é o ângulo do céu coberto pelo telescópio. O campo de visão <firstterm
 
113
>aparente</firstterm
 
114
> de um telescópio é o determinado somente pela ocular. Ele é uma característica específica dela, normalmente ao redor de 52 graus. Para obter o <firstterm
 
115
>campo de visão verdadeiro</firstterm
 
116
> de um telescópio, você precisa dividir o campo de visão aparente pela ampliação. O campo de visão verdadeiro é o ângulo do céu de fato coberto pelo telescópio. </para>
 
117
 
 
118
<tip>
 
119
<para
 
120
>O &kstars; possui uma ferramenta para exibir (no céu virtual) um campo de visão verdadeiro chamada <guilabel
 
121
>Indicador FOV</guilabel
 
122
>. Execute-a em <menuchoice
 
123
><guimenu
 
124
>Configurações</guimenu
 
125
> <guisubmenu
 
126
>Símbolos FOV</guisubmenu
 
127
><guimenuitem
 
128
>Editar símbolos FOV</guimenuitem
 
129
></menuchoice
 
130
>. Clicar <guibutton
 
131
>Novo</guibutton
 
132
> abrirá uma janela com quatro abas diferentes: <guilabel
 
133
>Ocular</guilabel
 
134
>, <guilabel
 
135
>Câmera</guilabel
 
136
>, <guilabel
 
137
>Binocular</guilabel
 
138
> e <guilabel
 
139
>Rádio-telescópio</guilabel
 
140
>. Para calcular o campo de visão, selecione a aba que se aplica ao seu caso e insira as especificações do equipamento. Finalmente, clicar em <guibutton
 
141
>Calcular FOV</guibutton
 
142
> calculará e exibirá o campo de visão imediatamente abaixo. O &kstars; pode agora também exibi-lo como uma forma no céu virtual. Para fazer isso, insira um nome para este campo de visão em particular (como <userinput
 
143
>ocular de 20mm</userinput
 
144
> ou <userinput
 
145
>DSLR com refrator</userinput
 
146
>) e selecione uma forma e cor para ser exibido. Para <guilabel
 
147
>Ocular</guilabel
 
148
>, use <guilabel
 
149
>Círculo</guilabel
 
150
> ou <guilabel
 
151
>Círculo semi-transparente</guilabel
 
152
> como forma uma vez que a forma de um campo de visão de ocular é redonda. Para <guilabel
 
153
>Câmera</guilabel
 
154
>, use <guilabel
 
155
>Quadrado</guilabel
 
156
> (que é de fato um retângulo) considerando que o sensor ou filme tem forma retangular ou quadrada. Ao usar várias oculares e/ou telescópios, é bom distinguir os campos com cores diferentes. Clique <guibutton
 
157
>OK</guibutton
 
158
> para fechar a janela. Para mostrar a forma na tela, volte para o menu <menuchoice
 
159
><guimenu
 
160
>Configurações</guimenu
 
161
> <guisubmenu
 
162
>Símbolos FOV</guisubmenu
 
163
></menuchoice
 
164
> e então selecione o novo item de menu com o nome fornecido. Para desativá-lo novamente, clique no menu mais uma vez. </para>
 
165
</tip>
 
166
 
 
167
</sect2>
 
168
 
 
169
 
 
170
<sect2 id="types">
 
171
<title
 
172
>Tipos de telescópios</title>
 
173
<indexterm
 
174
><primary
 
175
>Telescópios</primary>
 
176
</indexterm>
 
177
 
 
178
<para
 
179
>Como os telescópios são usados em observações por todo o espectro eletromagnético, eles são classificados em telescópios óticos, ultravioleta, raios gama, raio-x, infravermelho e rádio-telescópios. Cada um deles possui suas próprias e bem definidas regras para obter análises detalhadas de um objeto celestial. </para>
 
180
</sect2>
 
181
 
 
182
<sect2 id="optical">
 
183
<title
 
184
>Telescópios óticos</title>
 
185
<indexterm
 
186
><primary
 
187
>Telescópios</primary>
 
188
</indexterm>
 
189
 
 
190
<para
 
191
>Usados para as observações no campo de visão visível, os telescópios óticos são principalmente refractores e refletores, sendo a diferença entre os dois a forma de coletar a luz de uma estrela. </para>
 
192
 
 
193
<para
 
194
><firstterm
 
195
>Telescópios refratores</firstterm
 
196
> usam duas lentes para criar uma imagem. Uma primária ou <firstterm
 
197
>lente objetiva</firstterm
 
198
>, que coleta a luz formando uma imagem no plano focal, e a <firstterm
 
199
>ocular</firstterm
 
200
>, que age como lente amplificadora usada para observar a imagem final. As duas lentes estão situadas nos extremos opostos de um tubo móvel e a distância entre elas pode ser ajustada para obter a imagem final. </para>
 
201
 
 
202
<para
 
203
>O maior telescópio refrator do mundo está no <firstterm
 
204
>Observatório Yerkes</firstterm
 
205
> em Williams Bay, Wisconsin. Construído em 1897, ele possui uma objetiva de 1,02 m (40 polegadas) e uma distância focal de 19,36 m. </para>
 
206
 
 
207
<para
 
208
><firstterm
 
209
>Telescópios refletores</firstterm
 
210
>, por outro lado, usam espelhos ao invés de lentes para obter a imagem final. Substituindo as lentes de objetiva com um espelho, nós obtemos um ponto focal que está no caminho da luz. Um observador situado neste ponto pode ver uma imagem, mas ele bloquearia parte da luz. O ponto focal do espelho principal é chamado de <firstterm
 
211
>foco primário</firstterm
 
212
>, e este também é o nome da primeira categoria de telescópios refletores. Assim, telescópios de foco primário usam um espelho para coletar luz de objetos celestes e pela reflexão da imagem do objeto pode ser observada a partir do foco primário do telescópio. Outros tipos de telescópios refletores são os <firstterm
 
213
>Newtoniano</firstterm
 
214
>, <firstterm
 
215
>Cassegrain</firstterm
 
216
> e <firstterm
 
217
>Coudé</firstterm
 
218
>. </para>
 
219
 
 
220
<para
 
221
>O <firstterm
 
222
>Newtoniano</firstterm
 
223
> usa um espelho plano adicional colocado próximo ao foco primário, no caminho da luz refletida. Isto faz com que o ponto focal seja movido para uma localização diferente, para um dos lados do telescópio mais acessível para observação. É claro, um espelho colocado no caminho da luz refletida também bloqueará parte da luz, mas se a razão entre a superfície do espelho primário e o secundário for grande o bastante, a quantidade de luz bloqueada é desprezível. </para>
 
224
 
 
225
<para
 
226
>O telescópio <firstterm
 
227
>Cassegrain</firstterm
 
228
> é similar ao Newtoniano, mas desta vez o espelho secundário reflete a luz para baixo do telescópio. Existe um buraco no centro do espelho primário que permite que a luz refletida vá por este caminho até convergir para o ponto focal. O espelho secundário precisa ser convexo, uma vez que ele aumenta a distância focal do sistema ótico. Substituindo-o com um hiperboloide nós obtemos um telescópio Ritchey-Chretien. A vantagem de usar um telescópio <firstterm
 
229
>Ritchey-Chretien</firstterm
 
230
> é que ele remove o efeito coma dos refletores clássicos. </para>
 
231
 
 
232
<para
 
233
>O <firstterm
 
234
>Coudé</firstterm
 
235
> consiste de mais de um espelho que reflete a luz para uma sala especial, a sala Coudé, que está localizada abaixo do telescópio. As vantagens de usar um telescópio Coudé são variadas, desde obter uma distância focal maior, útil em diferentes campos da astronomia e astrofísica, como a espectroscopia para evitar o uso de um instrumento massivo. Mas existem também desvantagens em usar um telescópio Coudé, porque mais espelhos são colocados no sistema e uma menor quantidade de luz chega ao detector. Isto acontece pelo uso de lentes de alumínio, onde apenas 80% da luz incidente é refletida. </para>
 
236
 
 
237
<para
 
238
><firstterm
 
239
>Catadióptricos</firstterm
 
240
> são tipos de telescópios que usam sistemas de lentes e espelhos para fazer a luz convergir. O catadióptrico mais popular é o telescópio <firstterm
 
241
>Schmidt-Cassegrain</firstterm
 
242
>. Ele tem a vantagem de fornecer um amplo ângulo de campo de visão. Para minimizar o coma, ele usa um espelho esferoidal primário com uma fina lente de correção que remove aberrações esféricas. O espelho secundário é colocado no centro da lente de correção, refletindo a luz através de um buraco feito no espelho primário. Não tão famoso quanto o telescópio Schmidt-Cassegrain, mas também comum, é o telescópio <firstterm
 
243
>Maksutov</firstterm
 
244
> que também usa lentes de correção com o espelho primário, mas suas superfícies são concêntricas. </para>
 
245
 
 
246
</sect2>
 
247
 
 
248
<sect2 id="other">
 
249
<title
 
250
>Observações em outros comprimentos de onda</title>
 
251
<indexterm
 
252
><primary
 
253
>Telescópios</primary>
 
254
</indexterm>
 
255
 
 
256
<para
 
257
>Para uma análise detalhada do céu, observações são também feitas em outras regiões do espectro eletromagnético. Muito populares e eficientes são os <firstterm
 
258
>rádio-telescópios</firstterm
 
259
>, desenvolvidos principalmente no último século. Um problema comum para os telescópios óticos e de rádio é a necessidade de uma melhor resolução. Nós podemos derivar a resolução de um telescópio usando o critério Rayleigh, que define o poder de resolução é igual a razão do comprimento de onde de chegada e o diâmetro da abertura (vezes 1,22 para aberturas circulares). Assim, para uma boa resolução nós precisamos de um diâmetro tão maior quanto possível. O maior rádio-telescópio do mundo é o de Arecibo em Porto Rico que usa um disco gigante de 305 m de diâmetro. Para resolver o problema da resolução, astrônomos desenvolveram uma nova técnica chamada interferometria. O princípio básico da interferometria é que observando o mesmo objeto com dois telescópios distintos nós podemos obter uma imagem final "conectando" as duas imagens iniciais. Atualmente, o observatório mais eficiente que usa a interferometria é o 'Very Large Array' localizado próximo a Socorro, no Novo México. Ele usa 27 telescópios colocados na forma de um "Y", com 25 m de abertura cada. Existe também uma técnica chamada 'Very Long Baseline Interferometry' (VLBI) que permite aos astrônomos resolver imagens do tamanho de continentes. O maior projeto do século neste domínio é a construção do 'Atacama Large Millimeter Array' (ALMA), que usará 50 telescópios posicionados nos Estados Unidos, Europa e Japão. </para>
 
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</sect2>
 
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<sect2 id="space">
 
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<title
 
264
>Observações baseadas no espaço</title>
 
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<indexterm
 
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><primary
 
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>Telescópios</primary>
 
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</indexterm>
 
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<para
 
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>Uma vez que as observações baseadas na terra são afetadas pela atmosfera terrestre, observações feitas a partir do espaço são melhores. Nós mencionamos o <firstterm
 
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>Telescópio espacial Hubble(HST)</firstterm
 
273
> que tem um espelho primário de 2,4 m, f/24, o mais fino espelho já construído. O telescópio espacial Hubble está posicionado em uma órbita baixa ao redor da Terra e devido a ausência de atmosfera ele pode observar objetos bem fracos. Outro telescópio espacial é o <firstterm
 
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>Telescópio espacial James Webb (JWST)</firstterm
 
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>, que está planejado para ser lançado em 2018. Ele terá um espelho primário de 6,5 m e orbitará ao redor de um ponto de gravidade estável na linha Terra-Sol conhecido como o Segundo Ponto de Lagrange (L2). Nele as atrações gravitacionais do Sol e Terra balanceiam a força centrífuga de um objeto em movimento ao redor do Sol. Este ponto possui a propriedade especial de que se um objeto é posicionado nele, ele está em equilíbrio em relação ao sistema Sol-Terra. O Segundo Ponto de Lagrange fica na linha que conecta o Sol e a Terra, no outro lado da Terra. Assim, um telescópio posicionado nele receberá menos radiação termal, o que melhorará observações infravermelhas. </para>
 
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</sect2>
 
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